quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Advogado espalha faixas em Maringá para combater vícios de linguagem

Algumas ideias aparecem repentinamente, sem você esperar por elas. Foi assim que a proposta de corrigir vícios de linguagem por meio de faixas espalhadas nos semáforos de Maringá (PR) surgiu, conta o advogado Lutero de Paiva Pereira.
O objetivo do projeto Sinal do Saber, segundo o autor, é contribuir com o "desenvolvimento cultural da cidade".

Cruzamentos

"Por que não usar o semáforo para divulgar o conhecimento melhor da nossa gramática?", diz o idealizador da iniciativa que faz parte das ruas da cidade desde julho deste ano. "O sinaleiro é utilizado muito por artistas para suas artes."
Depois de exibidas nos semáforos, as faixas são expostas em parques e praças da cidade. O conteúdo delas é feito exclusivamente por Pereira. "Mas eu não me valho apenas dos meus conhecimentos. Consulto a gramática já produzida e também alguns sites especializados", diz o autor do projeto.
"A iniciativa está sendo bem aceita pela população. Já temos 12 faixas espalhadas pela cidade, mas não quero só ficar nos vícios de linguagem. O próximo passo será espalhar também conteúdos com informações etimológicas das palavras, contextos históricos, geopolíticos", destaca Pereira.
De acordo com o idealizador, outras cidades já mostraram interesse em replicar a ideia, como Curitiba (PR), Cuiabá (MT) e Presidente Prudente (SP).
Apoiadores
O projeto é desenvolvido com a ajuda dos chamados apoiadores culturais, empresas que doam em média R$ 500 reais para a confecção de uma faixa e para o pagamento do funcionário que irá expor as informações no farol. Em troca, o empresário tem direito a ter sua logomarca exibida na faixa produzida.
O projeto não se restringe a faixas espalhadas nos semáforos. Folhetos nos elevadores e no canteiro de obras de uma empresa de engenharia são alguns exemplos de como a iniciativa está sendo adaptada.
(Fonte: UOL educação - 25/9/13)

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