terça-feira, 31 de julho de 2012

MEC divulga manual sobre a redação no ENEM 2012


O Ministério da Educação divulgou, na tarde desta segunda-feira (30), o manual "A redação no Enem 2012 - Guia do Participante", um documento destinado aos mais de 5,7 milhões de estudantes que se inscreveram para a edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 50 páginas, o manual esclarece com detalhes as novas regras de correção da prova de redação do exame, que acontece nos dias 3 e 4 de novembro.
Segundo presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, o objetivo do material é detalhar os critérios utilizados na correção e tornar o processo mais transparente. "No guia está definido o que se espera de cada uma das competências da redação com exemplos. Queremos dar mais objetividade à correção de um texto que é subjetivo", disse o ministro Aloizio Mercadante nesta segunda, em entrevista coletiva, em Brasília.
A nota final da redação do Enem --que vai de 0 a 1.000-- é calculada pela média aritmética das duas notas atribuídas à prova por dois avaliadores independentes. Cada um deles avaliará cinco competências, que permanecem iguais às das edições passadas do exame (veja tabela abaixo). O candidato pode somar no máximo 200 pontos em cada competência.
VEJA AS COMPETÊNCIAS DA REDAÇÃO DO ENEM
Competência I: Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita
Competência II: Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Competência III: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Competência IV: Demonstrar conhecimento dos mecanismos lingüísticos necessários para a construção da argumentação.
Competência V: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Fonte: Inep
A principal mudança instituída pelo MEC neste ano se refere à discrepância entre estas duas notas e vale tanto para a nota final quanto para a nota de qualquer uma das competências. Pelo manual, uma discrepância acontece quando as notas finais dos avaliadores diferirem entre si em mais de 200 pontos --no ano passado, essa divergência era de 300 pontos--, ou quando as notas por competência diferirem em mais de 80 pontos.
Para solucionar a divergência, um terceiro avaliador será convocado para corrigir a redação, e sua nota será considerada final. Esse procedimento também já era praticado nas edições anteriores. Porém, se esta terceira pontuação continuar discrepante em relação às demais, uma banca composta por três examinadores atribuirá a nota final.
Competências explicadas
O manual explica ainda quais são os critérios que orientam os avaliadores na hora de pontuar cada competência. São seis os níveis de pontuação: zero, 40, 80, 120, 160 e 200. Cada um se refere à variação do domínio apresentado pelo candidato.

Por exemplo, na competência 1 (demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita), recebe nota zero quem demonstrar "desconhecimento total da norma padrão". O candidato que mostrar "domínio insuficiente da norma padrão, apresentando graves e frequentes desvios gramaticais e de convenções da escrita", receberá 40 pontos. Quem tiver "domínio mediano da norma padrão, apresentando grande quantidade de desvios gramaticais e de convenções da escrita graves ou gravíssimos" somará 80 pontos.
Caso o avaliador julgar que o estudante tem "domínio adequado da norma padrão, apresentando alguns desvios gramaticais graves e de convenções da escrita", a nota atribuída será de 120 pontos na competência 1. Já quem demonstrar "bom domínio da norma padrão, apresentando poucos desvios gramaticais leves" receberá 160 pontos, e quem não apresentar, ou apresentar pouquíssimos desvios gramaticais leves e de convenções da escrita, receberá a pontuação máxima, 200.
Exemplos de redações nota 1.000 
O  Ministério da Educação selecionou ainda seis exemplos de redações que tiveram nota 1.000 no Enem 2011. Os textos foram acompanhados de uma explicação geral sobre o tema, que no ano passado foi "Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado", e de comentários gerais a respeito da construção dos textos de candidatos do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e de São Paulo.


* Para ler este manual: g1.globo.com/vestibular-e-educacao

(Fonte: g1.globo.com)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Volta às aulas


  
      O retorno às aulas exige disciplina dos estudantes, que terão de se reacostumar aos horários e à rotina de estudos. O primeiro passo é encarar os estudos com responsabilidade.  Lazer e descanso contínuo devem ter ficado restritos ao período de férias. E este tempo já acabou... Paradoxalmente, todo fim é um começo. E hoje inicia-se o 2º semestre, então:
1 -  Organize sua vida estudantil por meio de uma agenda, na qual você deverá registrar o horário das aulas e todos os compromissos escolares, como lições de casa, datas para entrega de trabalhos, atividades extraclasse, provas, etc. A consulta diária a sua agenda o ajudará no melhor aproveitamento do tempo;
2 - Saiba que aprendemos sempre, continuadamente. Portanto sua dedicação também deve ser contínua: nas aulas, na realização das tarefas e trabalhos e na eliminação das dúvidas. Estudar apenas na véspera das provas não é uma boa estratégia;
3 - Organize o local de estudo em sua casa. Ter um “cantinho” fixo para isso ajuda muito a estabelecer sua rotina diária de estudos. Quanto mais tranquilo e silencioso for este local, melhor para sua concentração. TV, computador, celular, iPod  não são, óbvio, bons parceiros para estes momentos;
4 - Organize seu tempo diário de estudo em casa. Reserve um horário fixo para fazer suas lições e atividades escolares. Faça as lições todos os dias e logo que o professor as pedir. Além de ser mais fácil a sua realização em tempo mais próximo das aulas, você diminui a chance de esquecimento;
5 - Avaliações, trabalhos, lições e provas são oportunidades para melhorar o aprendizado. Seu principal objetivo não está na nota, mas seu resultado mostra como você está progredindo e onde estão suas dificuldades que precisam ser superadas. São pistas preciosas que você deve aproveitar. 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Quiz - História das Olimpíadas


1)  Em que país foram realizados os primeiros jogos olímpicos da história?
a)    Peru
b)    Grécia
c)    Holanda
d)    Inglaterra

      2)   Qual país tem mais medalhas na história das Olimpíadas?
a)    Estados Unidos
b)    União Soviética
c)    Cuba
d)    China

3)    Em qual dos esportes abaixo o Brasil nunca conseguiu uma medalha de ouro?
a)    Vôlei de praia
b)    Natação
c)    Futebol
d)    Judô

4)    Qual atleta conquistou 18 medalhas em suas diversas participações  e é recordista neste quesito em jogos olímpicos?
a)    Michael Phelps
b)    Carl Lewis
c)    Jesse Owens
d)    Larisa Latynina

5)    Qual foi o primeiro ouro do Brasil em esportes coletivos?
a)    Futebol masculino
b)    Vôlei masculino
c)    Basquete feminino
d)    Futebol feminino

6)    Qual desses atletas ficou famoso pela cassação de suas vitórias em Seul, em 1988, por conta de doping?
a)    Ben Johnson
b)    Carl Lewis
c)    Gustavo Borges
d)    Diego Maradona

7)     Em 1976, em Montreal, Nadia Comaneci, 14 anos, ganhou 3 medalhas de ouro. Que esporte ela praticava?
a)    Natação
b)    Ginástica olímpica
c)    Nado sincronizado
d)    Judô

8)    Há 40 anos, os jogos de Munique ficaram marcados pela presença  de uma organização terrorista na Vila Olímpica.  Qual era o nome do grupo?
a)    ETA
b)    Palestina Livre
c)    IRA
d)    Setembro Negro

9)    As edições olímpicas de 1940 e 1944 não foram disputadas por qual motivo?
a)    Desastres naturais atingiram as sedes programadas
b)     Segunda Guerra Mundial
c)    Crise econômica iniciada em 1929 e que atingia seu auge nos anos 40
d)    Desorganização e problemas internos no Comitê Olímpico Internacional

10) Em 2008, na China, o Brasil ganhou sua primeira medalha de ouro individual entre as mulheres. Qual foi a atleta?
a)    Natália Falavigna
b)    Carmem de Oliveira
c)    Maurrem Maggi
d)    Fabiana Murer


Gabarito:
1)    b
2)    a
3)    c
4)    d
5)    b
6)    a
7)    b
8)    d
9)    b
10) c


(Fonte: UOL)

terça-feira, 24 de julho de 2012

Erros mais comuns numa dissertação

1) Fugir do tema: Esta é uma falha constante que pode fazer com o que o aluno tire nota zero na redação. Para não correr o risco de cometê-la, a dica é ler a proposta e grifar as palavras mais importantes.

2) Errar o gênero do texto solicitado: Este é o tipo de erro que também pode fazer com que o estudante zere na prova. Na tentativa de ser original, o candidato chega a escrever uma poesia ou uma narração, quando o que se pede é uma dissertação. Importante: a principal característica da dissertação é a argumentação, ou seja, a defesa de uma tese. Já na narração, conta-se uma história sem ter a necessidade de apresentar explicações.

3) Interagir com o leitor numa dissertação: A dissertação não é um bate papo com o leitor e não pode ser interativa,  assim, não se refira ao leitor, como, por exemplo, usando a  palavra “você.” Expressões de ordem ou que representam conversa com o leitor, como “faça sua parte”, também não devem ser usadas. Desta forma, o vestibulando foge da discussão exigida na dissertação e joga para o leitor a responsabilidade de refletir.

4) Apresentar argumentos frágeis:  Uma boa dissertação – gênero de texto pedido na maioria dos vestibulares – exige argumentos e explicação sólidas e originais. Falsas generalizações não são considerados argumentos e só empobrecem o texto.

5) ‘Esquecer’ coesão e coerência: As informações não podem aparecer jogadas no texto e têm de estar unidas. Também é fundamental não utilizar elementos contraditórios.

6) Errar a grafia ou concordância das palavras: Frases desestruturadas podem comprometer a redação porque a leitura não flui. Em casos de erros crassos, há perda de pontos.

7) Mesclar pessoas gramaticais: Começar o texto usando ‘nós’, mudar para a terceira pessoa, e encerrar usando ‘eu’ é outro erro comum. Isto mostra que o aluno não segue uma ideia em uma linha única.

8) Usar coloquialismo, gírias ou clichês: Não os use, até mesmo, entre aspas. O nível de linguagem exigido em uma dissertação é o padrão.

9) Escrever de forma ilegível: Seja cursiva ou de forma, letra legível é fundamental para a limpeza e compreensão total do texto. Ao errar uma palavra, a dica é riscá-la, colocá-la entre parênteses e, a seguir, reescrevê-la corretamente.

(Fonte: G1 EDUCAÇÃO)

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Rock educativo com a banda Sujeito Simples

       Uma maneira inusitada de aprender a língua portuguesa: cantando! Esta é a proposta da banda "Sujeito Simples", de Curitiba (PR), que, desde 2007, tenta difundir no Brasil o estilo musical chamado de rock educativo.
      Cada música é temática e explica um conceito da língua. Em "Advérbio", por exemplo, a letra diz: "o advérbio é a palavra invariável que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio". A música ainda traz exemplos práticos de cada caso.
  Para conhecer este grupo e aprender com ele, você pode entrar no site http://www.sujeitosimples.com.br/ ou acessar o YouTube, para assistir a alguns dos clipes de suas músicas.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Segurança Ameaçada (redação de meu aluno Rafael Costa Sales)


      No Brasil colonial, os portugueses dizimaram a maior parte da população indígena e os negros africanos viveram um violento regime escravocrata. Posteriormente, já no século XX, o país passou por governos ditatoriais que impunham seus ideais através da tortura e da repressão.
     Este passado, marcado pela imposição de ideias através da força, contribuiu para a banalização da violência. Um país regido por líderes que ferem os Direitos Humanos desestrutura os valores morais de seus cidadãos.
    O sistema capitalista, que preza o individualismo e o lucro a qualquer custo, forma uma sociedade preocupada apenas com os fins, sem se importar com os meios. Isto também contribui para a banalização da violência, já que esta se apresenta como um rápido meio para  solucionar diversos problemas.
    Neste ano, um exemplo desta banalização ganhou atenção da mídia em todo o Brasil: o assassinato do proprietário da empresa de alimentos Yoki. Acusado de adultério, ele foi morto e esquartejado pela esposa em sua própria casa.
   A frase "O inferno são os outros", de Jean-Paul Sartre, retrata como a vida coletiva pode ser difícil. Tal vida, somada à banalização da violência, representa um perigo para um dos bens mais valiosos do homem moderno: a segurança.

(Fonte: Rafael Costa Sales - CARO Objetivo)











terça-feira, 17 de julho de 2012

Vídeo: Vida e morte nas decisões e opiniões

Sugestão de meu aluno Rafael Henrique Rodrigues:  vídeo "180 graus. Vida e morte nas decisões e opiniões": http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7cBA9Be9fDs.  
* Vale a pena assisitir a este material para formar sua própria opinião sobre o assunto!

sábado, 14 de julho de 2012

Semana 10: Exercícios sobre Níveis de Linguagem

1) Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a gente.” (Folha de São Paulo, 1° jun. 2002)


Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles
a) alteram o sentido da expressão.
b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar.
c) dificultam a comunicação com o repórter.
d) desrespeitam a formação profissional do repórter.


2) I. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois reflete contato humano direto.
II. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas gramaticais impostas pelo padrão culto, dela resultando um texto mais bem elaborado.
III. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a de maior prestígio, reflete um índice de cultura a que todos pretendem chegar.
IV. A linguagem popular é usada no cotidiano, não obedece rigidamente às normas gramaticais.

Sobre as afirmações acima:
A)apenas I e II estão corretas.
B)apenas II e III estão corretas.
C)apenas II, III e IV estão corretas.
D)apenas III e IV estão corretas.
E)todas estão corretas.


Aí, galera

        Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo ‘estereotipação’? E, no entanto, por que não?
– Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
– Minha saudação aos aficionados do clube aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.
– Como é?
– Aí, galera.
– Quais são as instruções do técnico?
– Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.
– Ahn?
– É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
– Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
– Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
– Pode.
– Uma saudação para a minha genitora.
– Como é?
– Alô, mamãe!
– Estou vendo que você é um, um...
– Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?
– Estereoquê?
– Um chato?
– Isso.
(VERISSIMO, Luis Fernando. In: Correio Brasiliense, 12/maio/1998.)

3) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da linguagem usada ao contexto:
a) “O carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito.” (Um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro que vai passando.)
b) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” (Um jovem que fala para um amigo.)
c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação.” (Alguém comenta em um reunião de trabalho.)
d) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de secretária executiva desta conceituada empresa.” (Alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.)
e) “Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros.” (Um professor universitário em um congresso internacional.)

4) Em todas as alternativas há marcas de oralidade, isto é, expressões típicas da linguagem falada, exceto:
A)Se você ficar olhando pra ela feito bobo, a manga cai em cima de sua cabeça.
B)“Peraí, mãe. Acho que tô a ponto de desmaiar.”
C)As variações da língua de ordem geográfica são chamadas de regionalismos.
D)“Dizque um chega, logo dão terra pra ele cultivar... É lavoura de café...”
E)“Engraçadinho de uma figa! Como você se chama?”

5) “É bom quando a gente volta da escola, não tem nada de bom passando na TV normal, aí a gente pega e liga a TV a cabo, que tem sempre alguma coisa boa pra ver.” (Sérgio Cleto Jr.)

“Tem um monte de esportes que eu adoro, principalmente futebol e tênis.” (Diego Derenzo)

Sobre as falas acima, pode-se afirmar que:
A)são exemplos do padrão culto da língua.
B)representam o uso da linguagem vulgar, pois refletem a pouca cultura de quem emitiu as mensagens.
C)são construções típicas do português falado, ou seja, da linguagem coloquial.
D)ferem claramente as normas gramaticais, não desempenhando seu papel comunicativo.
E)representam um tipo de linguagem comum em textos literários e poéticos.

6) “A gíria desceu o morro e já ganhou rótulo de linguagem urbana. A gíria é hoje o segundo idioma do brasileiro. Todas as classes sociais a utilizam.”  (Karme Rodrigues)

Assinale a alternativa em que não se emprega o fenômeno linguístico tratado no texto.
A)Aladarque Cândido dos Santos, enfermeiro, apresentou-se como voluntário para a missão de paz. Não tinha nada a ver com o pato e morreu em terra estrangeira envergando o uniforme brasileiro.
B)Uma vez um passageiro me viu na cabine, não se conteve e disse: “Como você se parece com a Carolina Ferraz!”
C)Chega de nhenhenhém e blablablá, vamos trabalhar.
D)Há muitos projetos econômicos visando às classes menos favorecidas, mas no final quem dança é o pobre.
E)Cara, se, tipo assim, seu filho escrever como fala, ele tá ferrado.

7) Assinale a alternativa em que não se verifica o uso de linguagem coloquial:
A)“— Que há?
    — Abra a porta pra mim entrar.” (Mário de Andrade)
B)“Não quero mais o amor, / Nem mais quero cantar a minha terra. / Me perco neste mundo.” (Augusto Frederico Schmidt)
C)"Quando oiei a terra ardendo / Quá foguera de São João” (Luiz Gonzaga)
D)“— Qué apanhá sordado? / — O quê? / — Qué apanhá? / Pernas e braços na calçada.”
(Oswald de Andrade)
E)“Dê-me um cigarro / Diz a gramática / Do professor e do aluno / E do mulato sabido” (Oswald de Andrade)

8) Há exemplo de registro coloquial no seguinte trecho:
A)O verdadeiro autor da peça foi o escritor de discursos presidenciais H. Daryl.
B)Cem mil pessoas morreram quase instantaneamente.
C)A Segunda Guerra acabou, começava a guerra fria.
D)Aconselhado por Jimmy Byrnes (secretário de Estado), o presidente queria mostrar aos soviéticos que não apenas tinha a bomba, mas tinha peito para usá-la.
E)A bordo do navio Augusta, no retorno para os EUA depois de participar da cúpula aliada em Postdam (Alemanha), Truman autorizou o bombardeio.

9) Assinale a única alternativa em que não ocorre o emprego de expressões coloquiais.
A)“Nós, enquanto isso, continuaríamos condenados a dar duro oito horas por dia...”
B)“...após seis meses, todo aposentado sobe pelas paredes e implora para voltar a trabalhar.”
C)“Os americanos, ano após ano, trabalham seis horas a mais em relação ao ano anterior.”
D)A gente achava tudo um horror.
E)Me informaram que o pessoal conseguiu se arranjar.

10) Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
(BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).

Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido
A) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
B) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
C) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
D) à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
E) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.

Gabarito:
1) B
2) E
3) E
4) C
5) C
6) B
7) E
8) D
9) C
10) A

(Fonte: Blog Língua Aberta e Objetivo)





quarta-feira, 11 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

15 º tema de redação 2012: Quais prioridades têm de ser enfrentadas para o sucesso de três grandes eventos esportivos que estão chegando ao Brasil - PUC SP (julho 2012)

         Nos próximos anos, o Brasil será sede de três grandes eventos esportivos: a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Oportunidades e problemas podem decorrer dos inúmeros projetos que deverão ser desenvolvidos para receber milhares de turistas e delegações, expondo nosso país para o mundo todo nos veículos de comunicação.
Segundo o Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, «estima-se que a reforma ou construção de estádios, hotéis e aeroportos, a generalização da tecnologia 4G para as telecomunicações, as obras de mobilidade urbana que vão servir à população das cidades e a geração quase ilimitada de oportunidades de negócios  para pequenas e médias empresas acrescentarão cerca de R$ 180 bilhões ao PIB nacional até 2019. [...]
Não se pode esperar da Copa o poder miraculoso de remover instantaneamente antigas deformidades nacionais (ao contrário, é bem-vinda também por expô-las e forçar correções), mas convém repetir que o Estado e a nação brasileiros já superaram desafios de igual ou  maior magnitude em condições mais adversas do que as de hoje, incluindo a vitoriosa organização da Copa de 1950.
De acordo com o jornalista Fábio Juppa, «problemas nos preparativos para Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016 levam a sociedade a se perguntar se o país vai melhorar a vida dos brasileiros. Se o Brasil é o país onde o futuro já chegou, como definiu Barack Obama, os preparativos para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016 são sinais de um incômodo retrocesso. Quase quatro anos depois de ter assegurado o direito de organizar o Mundial e a alguns meses do segundo aniversário da vitória da candidatura olímpica, o Brasil do discurso e o da prática seguem desalinhados. Um fala em desenvolvimento e mudança. O outro desnuda o atraso, alerta para os custos elevados, a ineficácia dos órgãos públicos e uma participação da sociedade nas decisões à beira da inexistência, que a faz se perguntar se há chance de transformar a vida do brasileiro comum.

Considerando as opiniões emitidas acima, construa um texto dissertativo-argumentativo, expondo de modo claro e coerente quais prioridades têm de ser enfrentadas para o sucesso desses eventos esportivos. Dê um título ao seu trabalho.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Sete erros que o estudante não pode cometer enquanto estuda

1) Deixar de estudar uma matéria poque não gosta dela. Como é preciso apresentar "conhecimento geral", o importante neste caso é o aluno intercalar as disciplinas pouco preferidas com as que mais aprecia, nesta ordem;

2) Não ter uma rotina de estudos. Isso envolve local, período de tempo, recursos didáticos a mão, tudo anteriormente organizado para gerar resultados efetivos;

3) Deixar dúvidas para trás. Aqui é imprescindível frequentar monitorias ou participar de grupos de estudo entre os colegas para tentar entender o assunto;

4) Estudar na companhia de computadores, celulares, tablets, televisões e outras tantas tecnologias. Sem um foco muito específico, esses objetos só servirão para tirar a concentração e comprometer a aprendizagem;

4) Não parar para descansar. Após as aulas, uma "soneca de 15 minutos" restabelece as energias para mais um período de estudos em casa. Estudar quando se está cansado não gera a mesma produtividade;  

5) Fazer anotações pouco eficientes. Seja grifando os tópicos de um texto, esquematizando-o ou resumindo-o, o essencial é criar uma técnica que ajude na hora da retomada da leitura, otimizando seu tempo;

6) Usar estimulantes para adiar o cansaço. Café e energético só adiam a exaustão e, quando ela volta, vem mais forte. O ideal é mesmo descansar um pouco;

7)  Comer algo (muito) diferente na véspera de uma prova. É seguro, neste dia, manter hábitos regulares de alimentação, para que o organismo não apresente sinais de estranhamento.


(Fonte: baseado em texto do UOL educação)