quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Caminho que leva à faculdade

Entrar em uma universidade não é sorte ou privilégio de alunos brilhantes. Pressupõe, sim, maturidade intelectual, responsabilidade e equilíbrio emocional.

Maturidade intelectual adquire-se ao longo da vida, pelo estudo, pela leitura de mundo, pelas experiências. Aulas de segunda a sábado, monitorias, horas de fixação em casa, jornais, revistas, livros, programas de TV, filmes, sites, viagens culturais, palestras, conversas com pessoas interessantes, nada disso é perda de tempo. Pelo contrário, são formas prazerosas de aumentar seu repertório cultural, transformando as informações recebidas por diversos meios em conhecimento que, depois, despertará seu senso crítico.

Responsabilidade é outro item que também começa na sala de aula. Atenção total às aulas já lhe garante vantagem, já que será mais fácil rever e assimilar a matéria em casa pelo bom aproveitamento que você teve de cada palavra do professor. Conversas paralelas, uso de aparelhos sonoros e visuais, feitura de atividade de matéria distinta da aula dada só atrapalharão seu desempenho. E ninguém sairá perdendo mais com isso do que você mesmo. Além de que sala de aula é espaço coletivo e não lhe cabe o direito de atrapalhar os colegas e o professor em hipótese alguma.

Por fim, além do conhecimento e da disciplina, o controle emocional é fator determinante para seu sucesso. Insegurança, ansiedade, cobranças externas só atrapalham. Alivie este estresse continuando a realizar atividades que lhe dão prazer, porém num ritmo que não atrapalhe seu foco neste ano: ESTUDAR. Procure dirigir seu plano de estudos a um objetivo específico, de preferência, com apoio de sua família.

A sorte pode até ter algum significado na hora dos vestibulares, mas o que importa mesmo é seu esforço pessoal. Acredite na sua competência. Transforme a vontade de ser universitário em 2013 em capacidade. É preciso, desde hoje, estabelecer e, principalmente, cumprir metas.


Dicas valiosas


1) Sua rotina de estudos deve contemplar todas as disciplinas, não apenas aquelas de que mais gosta ou nas quais tem mais facilidade;

2) Matéria dada = matéria estudada. Você precisará de 3 a 4 horas diárias para manter os estudos em dia. Procure monitorias para não deixar passar nenhuma dúvida;

3) O uso da internet deve se limitar a apenas um momento definido do dia (quando o computador será ligado), sob o risco de você perder horas importantes de seu estudo por distrações que, neste ano, não são seu foco;

4) Mantenha um local fixo de estudos, silencioso e apropriado para suas atividades;

5) Leitura de uma revista semanal, ou jornal diário (nem que seja pela TV) propicia-lhe manter-se atualizado, o que colaborará também para sua redação periódica.



Oportunidades, às vezes, vêm apenas uma vez ao nosso encontro. Não adianta estar na escola certa, com familiares investindo e acreditando em você se VOCÊ não agir adequadamente. Está vendo uma oportunidade em sua vida? Então, aceite este desafio. A faculdade está lá, esperando sua matrícula e ninguém melhor do que você mesmo para motivar-se e alcançar o OBJETIVO que tanto deseja.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Estudante com Síndrome de Down passa no vestibular da UFG



Kallil Assis Tavares, 21, é o primeiro estudante com Síndrome de Down a ingressar na UFG (Universidade Federal de Goiás). Ele foi aprovado para o curso de geografia, no campus de Jataí, cidade a 325 quilômetros de Goiânia. O curso tinha concorrência de 1,2 candidatos por vagas.

A escolha do curso e a decisão de prestar o vestibular partiram de Tavares, que foi aprovado em seu primeiro processo seletivo. A mãe do estudante, Eunice Tavares, conta que o filho não teve avaliação diferenciada e concorreu "de igual para igual" com os demais candidatos.

Por ter uma baixa visão, ele teve uma prova com letras maiores e uma pessoa que leu as questões. Ela conta que, desde a adolescência, o filho despertou um interesse maior pelos mapas.

Eunice conta que a vida escolar do filho, que frequentava uma escola de ensino regular, foi tranquila: "Ele sempre se preocupou com seus deveres. É algo novo, mas vamos esperar os acontecimentos. E quando forem aparecendo as questões, as soluções virão aos poucos".

(Fonte: UOL – 23/2/12)









segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Semana 1: Ortografia


Regras para escrever corretamente   
Alfredina Nery* - Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

           Não sabe como escrever uma palavra? É com S ou com Z? Para esse tipo de dúvida, tão comum em português, deve-se entender que a língua tem, basicamente, dois sistemas de escrita: regular e irregular.
           Muitas vezes, as grafias não podem ser explicadas por nenhuma regra, pois é a origem da palavra ou a tradição de uso que justificam a forma de escrever. Por exemplo, a palavra "hoje" é escrita com "h" devido à etimologia do termo, pois a forma latina é "hodie".
        Em outras situações, no entanto, é possível prever a grafia, porque se pode "adivinhar" sua forma. Por exemplo: a palavra "português", que é escrita com "s" e não com "z". Logo, as outras palavras do mesmo grupo, como "francês", "japonês" ou "norueguês", são também escritas assim, com S!
           Os adjetivos que indicam lugar de origem são escritos com "s" e não com "z". Verifique: português, portuguesa, portugueses, portuguesas, francês, francesa, franceses, francesas, norueguês, norueguesa, noruegueses, norueguesas, finlandês, finlandesa, finlandeses, japonês, japonesa, japoneses, japonesas... Amplie a lista e confirme a regra!
          Nos substantivos que derivam de adjetivos, o final da palavra (sufixo) é “eza”: firme/firmeza; belo/beleza; pobre/pobreza; rico/riqueza.
Adjetivos com o sufixo “oso” escrevem-se sempre com “s”: gostoso, oleoso, saboroso, estudioso.
          É bem produtiva a compreensão das regularidades do sistema de escrita, não é verdade? Se descobrirmos o princípio que gera uma grafia, podemos inferir muitas outras formas relativas ao mesmo princípio... A nossa memória agradece!


ALGUNS CASOS ESPECIAIS (Fonte: Portal Objetivo)
POR QUE
1.
Oração interrogativa direta ou indireta:
Exemplos:
Por que devemos nos preocupar com o meio ambiente?
Não é fácil saber por que a situação persiste em não melhorar.
Não sei por que você se comportou daquela maneira

2. Preposição (por) e pronome relativo (que); equivalendo a pelo qual.
Exemplo:
O túnel por que deveríamos passar desabou ontem.
Os motivos por que não veio são desconhecidos.

POR QUÊ
1. Final de frase ou seguido de pontuação.
Exemplos:
Você ainda tem coragem de perguntar por quê?
— Não sei por quê!
Eles condenam, gostaria de saber por quê, o comportamento dela
.



PORQUE
1. Conjunção indicando explicação ou causa, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como.
Exemplos:
Volte durante o dia, porque a estrada é muito ruim.
A situação agravou-se porque ninguém reclamou.
Porque ele sempre se atrasa, ninguém mais o espera.

2. Conjunção indicando finalidade, equivalendo a para que,
a fim de.
Exemplo:

“— Não julgues porque não te julguem.”

PORQUÊ
– Substantivo, sendo acompanhado de palavra determinante (artigo ou pronome).
Exemplos:
Não é fácil encontrar o porquê de toda essa confusão.
— Dê-me ao menos um porquê para sua atitude.



AONDE
– Indica idéia de movimento ou aproximação, é usado com verbos de movimento.
Exemplos:
Aonde você vai?
Aonde você quer chegar com essas ideias?
Ninguém sabe aonde se dirigir para retirar os ingressos.


ONDE
– Indica o lugar em que se está ou em que se passa algum fato, é usado, normalmente, com verbos que exprimem estado ou permanência.
Exemplos:
Onde você está?
Onde você vai ficar nas próximas férias?
Discrimine os locais onde as tropas permaneceram estacionadas.

HÁ, A
1. indica tempo passado e pode ser substituído por faz.
Exemplos:
cinco minutos eles chegaram.
Elas se encontraram pouco.
As eleições ocorreram três meses.
* O uso de rejeita atrás quando se refere a tempo, pois o emprego dos dois numa mesma frase é redundante (pleonástico).
Exemplos:
Há dois anos estive em Brasília.
Dois anos atrás, estive em Brasília.



2. A exprime distância ou tempo futuro.
Exemplos:
Daqui a três anos, ele estará se formando.
De hoje a três dias, esgota-se o prazo para o pagamento.
O atirador estava a cinco metros de distância.
A cidade mais próxima fica a cem quilômetros.

MAU
– É adjetivo e significa “ruim, de má índole, de má qualidade”. Opõe-se a bom e apresenta a forma feminina . Exemplos:
Ele não é mau aluno.
Escolheste um mau momento.
Ele tem um coração mau.



MAL
1. Advérbio e significa irregularmente, erradamente, de forma inconveniente ou desagradável. Opõe-se a bem.                                                                                          Exemplos:
Era previsível que ele se comportaria
mal.
Os atletas jogaram
mal.
Falou mal de você embora não estivesse mal-intencionado.



2. Conjunção temporal, equivalendo a quando, assim que, no momento em que.
Exemplos:

Mal cheguei, vi que ela estava triste.
Mal começou a chover, ele saiu.

3. Substantivo, sendo acompanhado de palavra determinante (artigo ou pronome).
Exemplos:
Isto é um mal necessário.
O mal é que ninguém tomou nenhuma atitude.

  
EXERCÍCIOS PARA TREINAR ORTOGRAFIA (se necessário, não deixe de consultar um dicionário):


1)           Dos termos sublinhados nas frases abaixo, o único que está inadequado ao contexto ocorre em:
a)           O mundo está na iminência de enfrentar o recrudescimento da fome devido à escassez de alimentos.
b)           Para atender a todos os interessados no concurso, foi preciso dilatar o prazo das inscrições.
 c)            Ao fazer cópias de músicas e filmes pela internet, é preciso ter cuidado para não infringir a lei.
d)           O município que se tornou símbolo da emigração brasileira para os EUA tenta se adaptar ao movimento migratório inverso.
e)           A cobrança de juros excessivos, com o objetivo de aferir lucro exagerado, desestimula o crescimento da produção.


2) A frase em que todos os vocábulos grifados estão corretamente empregados é:
a) Descobriu-se, instantes, a verdadeira razão porque a criança se recusava à freqüentar a escola.
b) Não se sabe, de fato, porquê o engenheiro preferiu destruir o pátio a adaptá-lo às novas normas.
c) Disse-nos, já a várias semanas, que explicaria o porque da decisão tomada às pressas naquela reunião.
d) Chegava tarde, porque precisava percorrer a pé uma distância de dois à três quilômetros.
e) Não prestou contas à associação de moradores, não compareceu à audiência e até hoje não disse por quê.


3) Assinale a alternativa adequada para preencher as lacunas do texto abaixo, de acordo com o padrão culto da língua.
 O intendente não havia previsto a possibilidade ________ tropa permanecer tanto tempo no local. Como informa a correspondência, os soldados não recebiam ______ quase seis meses. Em virtude da falta de pagamento dos salários, __________ à míngua as pessoas da cidade. Foi necessário que o general __________________ para dar solução ao caso.


a)    de a – havia – andavam – interviesse.
b)    da – haviam – andavam – intervisse.
c)    de a – há – andava – interviesse.
d)    de a – havia – andavam – intervisse.
e)    da – há – andava – interviesse.

2º tema de redação 2012 - Crack

A partir de diversas leituras que você já tenha feito sobre o tema a seguir, escreva uma dissertação em que se posicione sobre a frase "Crack: sintoma de exclusão social".

1º tema de redação 2012 - Exposição pública

A partir da leitura dos fragmentos abaixo, redija uma dissertação,
 expondo seu ponto de vista sobre
a supervalorização da exposição pública notada neste início de século.

“O entretenimento que rege os meios de comunicação de massa estaria também a pautar a definição das personalidades e identidades numa época em que a fama aparece como acessível a todos. O espetáculo aparece como via de ascensão, a participação no universo do visível aparece como horizonte obrigatório, como se existir estivesse condicinado a aparecer.” (Esther Hamburger, psicanalista)
“Tutty Vasques (jornalista), outro dia, criou uma expressão feliz: ‘a evasão da privacidade’ que assola o país. Diferentemente do que dizem, ninguém quer defender-se da invasão de sua privacidade: ao contrário, querem expô-la, desde poltronas, piscinas, joias, faisões de prata, vasos Ming na “Caras”, até confissões rasgadas nas entrevistas. Não é verdade que as pessoas querem ser livres; querem ser consumidas.” (Arnaldo Jabor, cineasta)
       


        “...as redes sociais não foram feitas para o anonimato, para a privacidade, muito pelo contrário, foram feitas para a exposição.                                                                                                                                        E aí começa o desafio: o que expor? Até onde ir? No espaço virtual às vezes pensamos estar na sala de nossas casas, e nos expomos com o senso de privacidade que pertence às paredes do lar.  Mas isso é uma ilusão! No espaço virtual estamos na janela, ou, mais ainda, no meio da praça. É um big brother do qual escolhemos participar. Mas como participantes de um jogo é preciso ter malícia, é preciso saber o que eu quero transferir da minha sala de estar para o meio da praça.Porque a praça é pública, e o que eu exponho lá ficará marcado, agregado à minha imagem.
Que imagem cada um de nós deseja tornar pública?” (cantoparaprosear.blogspot.com)


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Retrospectiva Janeiro - 2012






















Polissemia

Para responder às questões de 1 a 3 da UNICAMP, considere o que José Simão escreveu na sua coluna diária do Jornal Folha de S.Paulo, em 17 de agosto de 2005: "No Brasil nem a esquerda é direita!"

1) Nessa afirmação, a polissemia da língua produz "ironia". Em que palavras está ancorada essa ironia?

2)  Quais os sentidos de cada uma das palavras envolvidas na polissemia acima referida?

3)  Comparando a afirmação "No Brasil nem a esquerda é direita" com "No Brasil a esquerda não é direita", qual a diferença de sentido estabelecida pela substituição de "nem" por "não"?

  • Para conferir o gabarito, favor postar mensagem de solicitação à professora.