O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, no dia 26 de abril, por unanimidade,
que o sistema de cotas raciais em universidades é constitucional.
O julgamento tratou de uma ação proposta
pelo DEM contra o sistema de cotas da UnB (Universidade de Brasília), que
reserva 20% das vagas para autodeclarados negros e pardos.
Veja os posicionamentos de alguns ministros:
Ayres Britto: os erros de uma geração podem ser
revistos pela geração seguinte e é isto que está sendo feito;
Ricardo Lewandowski: o sistema de cotas em universidades cria um tratamento desigual com o
objetivo de promover, no futuro, a igualdade/
Luiz Fux: não se
trata de discriminação reservar algumas vagas para determinado grupo de pessoas.
"É uma classificação racial benigna, que não se compara com a discriminação,
pois visa fins sociais louváveis";
Rosa Weber: o sistema de
cotas visa dar aos negros o acesso à universidade brasileira e, assim,
equilibrar as oportunidades sociais;
César Peluso: O mérito é sim um critério justo, mas é justo apenas em relação
aos candidatos que tiveram oportunidades idênticas ou pelos menos assemelhadas. O que as pessoas são e o que elas fazem dependem das oportunidades e das
experiências que elas tiveram para se constituir como pessoas;
Celso de Mello: ações afirmativas estão em
conformidade com Constituição e com Declarações Internacionais subscritas pelo
Brasil.
Decisão do STF não corresponde à opinião do internauta brasileiro
Você concorda com cotas raciais em universidades públicas (pesquisa da UOL, no dia 26/abril)?
(Fonte: UOL, 26/4/12)
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