A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista recente, que a Lei de Cotas vai melhorar o acesso à educação no país e “saldar uma dívida histórica do Brasil com nossos jovens mais pobres”. A lei tem foco nos estudantes de escolas públicas, negros e índios.
A partir do ano que vem, as universidades terão que destinar 12,5% das vagas para alunos cotistas – inclusive as instituições que utilizam as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como parte do processo seletivo. "A lei vale para todos os cursos, inclusive os mais procurados, como medicina e engenharia. Estamos democratizando o acesso às universidades sem abrir mão do mérito e do esforço de cada aluno",disse Dilma.
O objetivo, no entanto, é que essa porcentagem atinga 50% em quatro anos. "As universidades e os institutos federais vão ter que reservar metade das vagas, de todos os cursos, para os estudantes das escolas públicas, levando em conta ainda a renda da família e a cor ou raça do estudante", afirmou. Para ter acesso às cotas, os estudantes serão submetidos a testes seletivos.
Além da Lei de Cotas, a presidente Dilma Rousseff citou vários programas ligados à educação que, segundo ela, garantem um maior acesso ao ensino no país.
Dilma falou sobre o Prouni (Programa Universidade para Todos) que já beneficiou 1,1 milhão de estudantes do país, de acordo com a presidente. Ela também falou sobre do Fundo de Financiamento Estudantil, que dá crédito ao estudante para pagar a graduação e garante um período prolongado além da conclusão do curso para quitar o valor. Segundo a presidente, 570 mil jovens fazem cursos universitários com algum apoio do Fies.
Sobre o Enem, adotado por algumas universidades federais como processo seletivo para todos ou parte de seus cursos, a presidente lembrou os estudantes de se esforçarem na preparação para as provas. "Eu quero dar um conselho para os quase 6 milhões de jovens que vão fazer as provas do Enem agora em novembro: que vocês peguem firme e estudem bastante, porque o Enem pode mudar a vida de vocês."
Além de ser usado nos vestibulares, o Enem é critério de acesso ao Programa Ciência sem Fronteiras, que dá bolsas para estudo no exterior, segundo a presidente.
(Fonte: G1, com adaptações)
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