Foi-se o tempo em que cartas eram o meio mais rápido e eficaz de comunicação, telefones eram uma grande novidade e televisões eram artigos de luxo pouco acessíveis. A tecnologia tomou conta do mundo e, possivelmente, da história, afinal, o período em que vivemos já é conhecido com era digital. Os avanços tecnológicos foram, aos poucos, entrando em nossas vidas e dominando e direcionando nossos pensamentos e atitudes.
A grande variedade de produtos e o fácil acesso contribuem para tal disseminação tecnológica. Atualmente, é raro encontrar alguém que não esteja conectado de uma forma ou de outra, seja via celular, computador, tablets ou aparelhos de música. O furacão da tecnologia vem atingindo a todos, sem qualquer tipo de discriminação.
É válido ressaltar as facilidades e o conforto que os avanços tecnológicos têm proporcionado, como a mobilidade comunicativa e a disseminação eficiente de informações. Tais avanços, porém, são ferramentas poderosas e seu mau uso pode acarretar sérios problemas.
O uso excessivo da tecnologia pode levar o usuário a desenvolver uma nova síndrome, chamada tecnoestresse. Dificuldade de concentração, ansiedade, isolamento, agressividade e depressão são sérias consequências que assolam os dependentes tecnológicos. A baixa produtividade, o desgaste e até mesmo a troca da vida real pela digital tornam-se sintomas cada vez mais comuns nestes tempos.
A tecnologia foi feita para servir o homem e não para torná-lo escravo. Autoconhecimento é o primeiro passo que leva o usuário a libertar-se deste vício, com a consciência dos malefícios que esses avanços podem lhe trazer. Ter disciplina é fundamental para usar a tecnologia em prol do desenvolvimento e torná-la aliada da humanidade.
(Fonte: Ana Clara Mauad Coli - Caro Objetivo)
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