segunda-feira, 27 de maio de 2013

Cyberbullying: agressão virtual, mas dor real



            Quem convive com crianças, adolescentes e jovens sabe como alguns deles, apesar da pequena idade, são capazes de cometer grandes perversões. Deboches, apelidos, implicância, provocações, agressões e preconceitos acontecem mais do que o desejado, em especial na escola, onde passam boa parte do tempo e onde atitudes pessoais ganham força pelo contato com o grupo.
            Tal comportamento não é novo, mas a maneira como especialistas tratam deste assunto o é. Do inglês emprestamos a palavra “bullying”, para caracterizar este ato que sempre começa com pequenas atitudes desrespeitosas e passa a ser intencional e repetitivo e sem uma motivação específica. Na concepção de quem o pratica, tem-se uma “brincadeira”. Num olhar adulto, porém, esta “brincadeira não pode ter a menor graça”, devendo, portanto, ser combatida em toda circunstância.
            Nos dias atuais, com a popularização da tecnologia de computadores, celulares, tablets, este problema tem se manifestado de forma mais cruel. Mensagens depreciativas são “compartilhadas” entre “amigos”, que “curtem” o constrangimento pelo qual o outro está passando em rede mundial. Antes, a humilhação ficava restrita ao tempo de aula na escola, agora ocorre em todo lugar, o tempo todo, sem final de semana, nem férias.
            Este tormento permanente que a internet provoca vai levando a vítima a uma insegurança absoluta. Vergonha e falta de vontade de ir ao colégio, diminuição do desempenho escolar, ansiedade, mudanças bruscas de humor, depressão e até suicídio, em casos mais graves, são as conseqüências mais comuns desta situação.
            Assim, sensibilizemo-nos para esta prática que, embora no plano virtual, deixa muitas marcas na vida real. Colocar-se no lugar do outro e respeitá-lo como ele é já são um bom começo!

(Professora Lou)



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