Quem convive com
crianças, adolescentes e jovens sabe como alguns deles, apesar da pequena
idade, são capazes de cometer grandes perversões. Deboches, apelidos,
implicância, provocações, agressões e preconceitos acontecem mais do que o
desejado, em especial na escola, onde passam boa parte do tempo e onde atitudes
pessoais ganham força pelo contato com o grupo.
Tal comportamento não é
novo, mas a maneira como especialistas tratam deste assunto o é. Do inglês emprestamos
a palavra “bullying”, para
caracterizar este ato que sempre começa com pequenas atitudes desrespeitosas e
passa a ser intencional e repetitivo e sem uma motivação específica. Na
concepção de quem o pratica, tem-se uma “brincadeira”.
Num olhar adulto, porém, esta “brincadeira
não pode ter a menor graça”, devendo, portanto, ser combatida em toda
circunstância.
Nos dias atuais, com a
popularização da tecnologia de computadores, celulares, tablets, este problema
tem se manifestado de forma mais cruel. Mensagens depreciativas são “compartilhadas” entre “amigos”, que “curtem” o constrangimento pelo qual o outro está passando em rede
mundial. Antes, a humilhação ficava restrita ao tempo de aula na escola, agora
ocorre em todo lugar, o tempo todo, sem final de semana, nem férias.
Este tormento
permanente que a internet provoca vai levando a vítima a uma insegurança
absoluta. Vergonha e falta de vontade de ir ao colégio, diminuição do
desempenho escolar, ansiedade, mudanças bruscas de humor, depressão e até
suicídio, em casos mais graves, são as conseqüências mais comuns desta
situação.
Assim,
sensibilizemo-nos para esta prática que, embora no plano virtual, deixa muitas
marcas na vida real. Colocar-se no lugar do outro e respeitá-lo como ele é já
são um bom começo!
(Professora Lou)
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