Segundo o Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão do Ministério da Educação responsável pela aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), 826.798 das redações (20,1% do total) foram corrigidas por um terceiro avaliador, por causa da discrepância entre as notas atribuídas pelos dois corretores originais. Outros 100.087 textos tiveram que ser submetidos a uma banca examinadora, porque se manteve a diferença de mais de 200 pontos entre as notas dos três avaliadores.
A divulgação das informações ocorreu no mesmo dia em que estudantes de pelo menos 13 cidades protestaram contra as notas das redações divulgadas na semana passada. Eles consideram as notas injustas e querem que o MPF (Ministério Público Federal) e a Defensoria Pública acionem a Justiça para obrigar o MEC a liberar a vista das redações e abrir um prazo de recurso. Este grupo de alunos, que se organizou por meio do Facebook, quer que isso ocorra antes da abertura das inscrições para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que seleciona os candidatos para a maioria das universidades federais exclusivamente pela nota do Enem.
No total, foram corrigidas 4.113.558 redações, de acordo com o Inep, sendo que 1,82% estavam em branco e 1,76% tiveram nota zero, por não cumprirem as regras propostas no enunciado.
(Fonte: UOL, 3/1/13)
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