No Brasil colonial, os portugueses dizimaram a maior parte da população indígena e os negros africanos viveram um violento regime escravocrata. Posteriormente, já no século XX, o país passou por governos ditatoriais que impunham seus ideais através da tortura e da repressão.
Este passado, marcado pela imposição de ideias através da força, contribuiu para a banalização da violência. Um país regido por líderes que ferem os Direitos Humanos desestrutura os valores morais de seus cidadãos.
O sistema capitalista, que preza o individualismo e o lucro a qualquer custo, forma uma sociedade preocupada apenas com os fins, sem se importar com os meios. Isto também contribui para a banalização da violência, já que esta se apresenta como um rápido meio para solucionar diversos problemas.
Neste ano, um exemplo desta banalização ganhou atenção da mídia em todo o Brasil: o assassinato do proprietário da empresa de alimentos Yoki. Acusado de adultério, ele foi morto e esquartejado pela esposa em sua própria casa.
A frase "O inferno são os outros", de Jean-Paul Sartre, retrata como a vida coletiva pode ser difícil. Tal vida, somada à banalização da violência, representa um perigo para um dos bens mais valiosos do homem moderno: a segurança.
(Fonte: Rafael Costa Sales - CARO Objetivo)
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