“ A gente não quer só comida; a
gente quer comida, diversão e arte” cantaram os Titãs tempos atrás. A internet,
como direito fundamental do ser humano, endossa o coro de diversão e arte, e
ainda complementa, pois é fonte rica de informação e interatividade.
A internet é um ícone da
globalização. Através dela, o mundo vem mudando. Ora por denúncias de
espionagem e corrupção, através do wikileaks, por exemplo, ora por movimentos
populares organizados via redes sociais, vide Primavera árabe e manifestações
de junho no Brasil.
Por outro lado, vêm se
disseminando informações não verificadas e caluniosas – muitas intencionalmente
criadas – que vêm na contramão da democracia e dos direitos individuais. Por se tratar de um meio de comunicação
recente, seus usuários ainda não se acostumaram a checar fontes e medir suas
ações on-line, daí o uso indevido e prejudicial.
No Brasil e em outros países,
cujas repúblicas democráticas são ainda jovens em um contexto histórico, a
internet se mostra como poderoso
catalisador no processo de otimização de leis e fiscalização. Se em países como
Estados Unidos e França foram perdidos anos, dinheiro e vidas para que se
minimizasse a corrupção, no Brasil, os sites de transparência de gastos
públicos e denúncias tendem a acelerar o combate à mesma.
Atualmente, tem-se um cenário em
que a internet tornou-se imprescindível ao cidadão e à sociedade. Deve-se
colocar tudo que é de interesse público disponível para a população, assim como
regulamentar e fiscalizar melhor os “crimes on-line”, tais como: difamação,
calúnia e exposição de material privado alheio. Aliando-se o respeito ao
individuo e os interesses do mesmo, a internet é a ferramenta mais poderosa da
idade contemporânea.
(Túlio S. Bordón - CARO Objetivo)