terça-feira, 29 de outubro de 2013

O que precisava estar em sua redação do ENEM 2013

Quanto ao tema de redação proposto pelo ENEM no domingo - Efeitos da aplicação da Lei Seca no Brasil - você se lembrou de tratar de:

* Contraste que há entre um país que incentiva a "bebedeira" ao associar álcool com mulheres, praia, festa, futebol, amigos e uma lei de controle desta prática?

* Punições previstas pela lei, como multa, apreensão do veículo e da carteira de motorista e, em casos graves, prisão?

* Número de acidentes de trânsito decorrentes da mistura álcool-volante e prejuízos humanos e materiais com isso?

* Exemplos de acidentes noticiados pela mídia, como do ciclista que,  atropelado em plena Avenida Paulista, teve o braço arrancado e jogado a um rio por um motorista que dirigia alcoolizado?

* "Desserviço" que se faz ao usar de redes sociais para avisar amigos sobre localização de blitze?

* Das campanhas que governo, mídia e empresas produtoras de bebidas têm feito para conscientizar sobre a necessidade de "não dirigir se beber"?

* Da responsabilidade de cada um diante desta prática e da responsabilidade do governo na aplicação correta desta lei?


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

E o ENEM 2013 se aproxima...


    As características do Enem que se aproxima indicam que o sucesso ainda depende da capacidade dos alunos de relacionar os fatos. Geralmente, essa necessidade de interpretação surge em forma de tabelas, imagens e gráficos. Por isso, professores recomendam que os alunos se esforcem para desenvolver o hábito de fazer conexões entre os conteúdos o tempo todo, com variadas combinações, como geografia e química, por exemplo.

     De acordo com o coordenador do curso Etapa, Marcelo Dias Carvalho, os candidatos devem estar cientes de que o exame se assemelha cada vez mais a um vestibular clássico e, por isso, requer conhecimento básico da gama de assuntos requisitada pelas grandes universidades. "Não se trata mais de uma prova de interpretação apenas. O Enem passou por uma transformação ao longo do tempo. Hoje, exige o que os grandes vestibulares exigem", diz.
    "Não é recomendado responder às questões na ordem. O aluno deve escolher começar pelos temas que considera mais simples. Com isso, ele ganha confiança e tempo. Na média, há apenas três minutos para responder a cada pergunta", afirma.
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            Mais de 7 milhões de candidatos são esperados para as provas deste próximo fim de semana.  . Os gabaritos das provas objetivas devem ser divulgados até o dia 30 de outubro, mas os candidatos só saberão sua nota quando for divulgado o resultado, já que a correção do exame é feita pela TRI (Teoria de Resposta ao Item).
          A TRI não contabiliza apenas o número total de acertos no teste, leva em conta a dificuldade de cada questão. Um item com baixo índice de acertos tem mais peso na pontuação final, aqueles com alto índice de acertos contam menos pontos na nota final do candidato
           Além disso, o sistema 'antichute' consegue perceber quando a resposta não é compatível com o nível de conhecimento demonstrado pelo aluno e reduz a pontuação da questão. A TRI não contabiliza apenas o número total de acertos no teste, leva em conta a dificuldade de cada questão. Um item com baixo índice de acertos tem mais peso na pontuação final, aqueles com alto índice de acertos contam menos pontos na nota final do candidato
(Fonte: UOL educação - 24/10/13)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

domingo, 6 de outubro de 2013

Tema 14: Mobilidade urbana: Como solucionar o problema do trânsito nas metrópoles


Após a leitura do texto abaixo, elabore uma paráfrase acerca da mobilidade urbana

O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição e tende a piorar nos próximos anos, caso não sejam adotadas políticas mais eficientes.
O problema agravou-se nas últimas décadas devido à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que os especialistas chamam de crise de mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades.
A má qualidade do transporte público e o incentivo ao consumo fazem a população optar pelo transporte individual. De acordo com o Observatório das Metrópoles, a frota de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez anos, com um crescimento médio de 77%. Os dados revelam que o número de automóveis e motocicletas nas 12 principais capitais do país aumentou de 11,5 milhões para 20,5 milhões, entre 2001 e 2011. Esses números correspondem a 44% da frota nacional.
São Paulo é a cidade que mais recebeu veículos nas ruas: 3,4 milhões, no período analisado. Enquanto a população da capital paulista cresceu 7,9% na primeira década deste século, o número de carros aumentou 68,2%.
Como resultado, na maior cidade do país, o paulistano leva mais tempo indo do trabalho para casa do que numa viagem para outra cidade. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope, 77% dos paulistanos classificam o trânsito como "ruim" (55%) ou "péssimo" (22%). A pesquisa aponta ainda que o tempo médio gasto para os deslocamentos diários é de 2 horas e 49 minutos.
Os congestionamentos causam prejuízos ao país, acidentes e afetam o trabalho de milhões de pessoas todos os dias. As perdas financeiras, somente no Estado de São Paulo, foram calculadas pelo governo em R$ 4,1 bilhões por ano.
O custo dessa crise também afeta o bolso do consumidor. Os caminhões parados no trânsito gastam mais combustível e fazem menos entregas. As empresas são obrigadas, então, a gastar mais com o serviço, colocando mais veículos nas ruas e repassando o custo para o preço dos produtos.
Além disso, há uma piora da qualidade da saúde dos moradores, uma vez que a fumaça dos veículos é considerada a maior causadora da poluição atmosférica. As pessoas sofrem mais de doenças respiratórias e estão mais sujeitas a câncer de pulmão (pesquisam relatam que a exposição a duas horas no trânsito paulista equivale a fumar dois cigarros).
Em 1997, foram criados os rodízios para diminuir a circulação de veículos em determinados horários na capital paulista. Também foram feitas ciclovias (17,5 km) e campanhas de conscientização. Mas nada disso resolveu o caos no trânsito.
Também foi incentivado o uso de motocicletas, que ocupam menos espaço no tráfego. Porém, elas poluem mais do que veículos novos e são as principais causadoras de mortes no trânsito. Segundo o “Mapa da Violência 2011”, do Instituto Sangari, o número de vítimas fatais no trânsito brasileiro subiu 23,9%, de 1998 a 2008; entre os motociclistas, o aumento foi de 753,8%.
Por isso, cada vez mais especialistas defendem a mobilidade urbana sustentável. Uma das principais mudanças seria o investimento em transporte coletivo e o desestímulo ao individual.
Entre as medidas sugeridas – e uma das mais polêmicas – está a cobrança de pedágio urbano. Ele consiste em cobrar uma tarifa dos motoristas que circulem em determinadas áreas da cidade. O modelo foi implantado pela primeira vez em 1975, em Cingapura, e se espalhou por países europeus.
Em São Paulo, há projetos que tramitam na Câmara para cobrar motoristas que trafeguem na região central. As tarifas variam de R$ 1 a R$ 4, valor que especialistas acham pouco para que a medida dê resultado.
Há ainda propostas de aumento da malha ferroviária – atualmente, 60% do transporte brasileiro é feito em rodovias. São Paulo, por exemplo, possui apenas 65,3 km de linhas de metrô, enquanto Santiago do Chile (com metade da população paulista) possui 83,2 km e Nova York, 479 km.

Todos esses pontos são avaliados como soluções para as demais capitais brasileiras e mesmo para cidades de médio porte, que já enfrentam problemas semelhantes.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013